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06/02/2018

A importância da Escrita Terapêutica

Conhecida como “Expressive Writing” (expressão pela escrita em português), a escrita terapêutica tem sido cada vez mais divulgada em livros, palestras e workshops específicos sobre o tema.

Escrever cura e quem escreve sabe disso, algo que era visto como “coisa de adolescente com os seus diários” passou a ser cientificamente comprovado. As pesquisas mostraram os efeitos positivos da escrita no tratamento de doenças infecciosas e câncer. Também mostraram um aumento significativo no autocontrole durante a perda de peso em indivíduos em dieta e provou a melhora no aumento da autoestima, autoconfiança e na capacidade de se sentir confortável consigo mesmo em adolescentes.

O mais relatado pelos praticantes foi o alívio em suas rotinas, angustias e ansiedades contribuindo para o autoconhecimento e equilíbrio das suas emoções.

Colocar no papel de fato exercita o cérebro aumentando suas sinapses, o que deixa a mente mais clara e precisa quando precisamos comunicar algo.

Venho frisar aqui o quão importante esse hábito pode ser para nossa autoconsciência e aprendizagem e mais que isso, para o nosso contato íntimo com nós mesmos, com os nossos pensamentos, sentimentos, ações e medos.

A escrita pode ser feita diariamente de dez a quinze minutos por dia ou pontualmente, quando se precisa entender, digerir ou enfrentar algo.

Na escrita terapêutica você não precisa escrever “bonito” nem gramaticalmente correto, ao contrário, você deve deixar que a caneta percorra o papel livre de qualquer classificação e julgamento, se expressando e entregando livremente palavra por palavra no papel. Não há regras, o intuito é liberação e libertação.

A praticidade desse tipo de ferramenta e a sua eficácia são assustadoras pela simplicidade. Você precisará apenas de papel, caneta e entrega.

Faça isso também quando precisar clarear caminhos, tomar decisões, investigar intenções, intuições, sonhos, sentimentos e tudo mais que existe dentro da nossa complexidade humana.

O escrever não deve ser substituído pela fala, mas visto como algo paralelo, quando a fala não é possível.  

Cuide da sua saúde emocional, experimente por uma semana e observe o que sente e o que mudou depois da escrita.

 

Por Marina Godinho Vieira

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