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24/07/2018

Efeito Platô ou o que eu estou fazendo de errado?

Os caminhos que traçamos durante a vida não são uma linha reta de constantes progressos, ao contrário, todo caminho tem altos e baixos, curvas e o tão temido platô ou o que eu estou fazendo de errado é o que costumamos pensar quando ele aparece.

O chamado efeito platô é muito utilizado quando se fala de dietas, performance esportiva e aprendizado. Infelizmente ou felizmente ele está presente em tudo que envolve desenvolvimento e resultados ao longo do tempo. E sim, sua carreira passa também por esse efeito. Afinal o que é efeito platô?

Tecnicamente é o período de tempo em que as coisas parecem não dar mais resultados, tudo parece estar parado, estagnado. O termo platô tem a ver com o gráfico de resultado, cuja curva em tese deve ter sempre uma tendência ascendente no tempo. Quando esta curva para de subir, ou seja, quando os resultados de um indivíduo param de evoluir, forma-se um platô horizontal, que só terminará quando ele voltar a progredir. Apesar de continuar fazendo as mesmas coisas de forma consistente e disciplinada o indivíduo não obtém resultados satisfatórios.

Estudos mostram que estes platôs são relativamente comuns e variam bastante de pessoa para pessoa, não sendo possível antecipá-los ou mesmo antever fases de trabalho onde eles serão mais comuns. Dessa forma quando acontecer um destes platôs com você procure enxergar como algo natural e não como uma demonstração de incapacidade ou incompetência sua. 

Nestas situações é necessário ser paciente e manter a persistência. A abertura de novas opções e formas de fazer o trabalho de modo a manter um ambiente o mais rico em estímulos e o mais motivante possível é uma das formas de ir lidando de forma mais leve com este platô. 

Ao contrário do que pensamos não estamos fazendo nada de errado para que isso aconteça. Via de regra, platôs são bastante passageiros, e, a menos que outros fatores externos estejam também influenciando no processo a tendência é que as melhorias de resultados retomem seu ritmo normal em algumas semanas.

Quando percebemos que não se estamos mais progredindo podemos desmotivar-nos comprometendo o processo e fazendo com que esse platô permaneça por mais tempo ou ainda que haja quedas de resultados onde havia estabilidade, já que podemos nos entregar ao desânimo, procrastinação, pessimismo dentre outros.

A motivação deve ser mantida através da confiança de que se trata apenas de uma fase que antecede outro crescimento, faz parte do caminho, continue seguindo em frente.

Por Marina Godinho
 

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