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22/05/2018

Emoções, sentimentos e somatização

Se não quiser adoecer fale de seus sentimentos, é o que diz o Dr Dráuzio Varela.


Todos nós estamos imersos diariamente nos mais variados sentimentos e emoções e eles podem ser positivos ou negativos. Quando os negativos persistem eles podem gerar a chamada somatização, que são os sintomas e doenças que tem como causa as emoções não “digeridas” psiquicamente por nós.

A somatização pode aparecer sempre que apresentamos altos níveis de estresse e ansiedade, pois é uma forma do corpo demonstrar que algo está errado na parte emocional e sentimental.


Os principais sintomas manifestados pelo corpo para chamar nossa atenção são: Batimentos cardíacos acelerados; Tremores; Respiração rápida; Suor frio ou excessivo; Boca seca; Enjoos; Dor no estômago; Sensação de nó e dor no peito; Dor nas costas e na cabeça; Manchas vermelhas ou roxas na pele.


De acordo com os médicos estes sintomas acontecem porque o estresse e a ansiedade fazem aumentar a atividade nervosa do cérebro, além de elevar os níveis de hormônios no sangue, como adrenalina e cortisol. Muitos órgãos do corpo, como intestinos, estômago, músculos, pele e coração têm ligação direta com o cérebro, e são os mais afetados por estas alterações.


Em casos mais leves que ocorrem no nosso dia a dia onde mal percebemos aquela dorzinha de estômago, de cabeça, na nuca etc, é preciso começar a se atentar para sentir a dor em nosso corpo e começar detectar o momento que a dor teve inicio e não simplesmente ignora-la tomando um remedinho.


Em casos mais persistentes é preciso recorrer não somente aos medicamentos que irão apenas aliviar os sintomas mas tratar a causa, realizando um mergulho interno a respeito do que a desencadeou seja através de autoanálise, tratamentos alternativos como meditação, yoga, ou mais profundos como os psicológicos ou psiquiátricos para que haja uma cura efetiva.


As doenças somatizadas desaparecem à medida que retomamos nossa conexão com nós mesmos e nossas emoções, ouvindo-as, sentindo-as e expressando-as.
Se observe, se ouça e não se cale, o corpo fala e usa a linguagem da dor para ser ouvido, não espere mais ele gritar.

Por Marina Godinho
 

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